01 novembro 2005

O Tal Bar

Foi num bar
Na tua rua
Estavas de copo na mão
Olhei p´ra ti
Quase nua
A dançar junto ao balcão
No teu corpo insinuante
A tatuagem se via
Tua boca provocante
Convidavas
Eu sabia
Saímos,
Deste-me a mão…
Sem o meu nome saber
Pensei que era uma visão
Afinal estava a viver
As estrelas
Cintilaram
Pedaços do céu caíram
Nossas vidas se cruzaram
Nossos corpos
Se fundiram
Acordei
Estava a sonhar
O tal bar
Não existia
Destroçado
A vaguear
Só o teu corpo sentia



Dez/02
Leandro

(Porque há coisas que merecem sair da gaveta. )
Obrigada, Mansoa.