23 novembro 2005

Traição

Cheguei do baile já tarde
e encontrei-o sozinho a chorar
à luz da última estrela
O teu amor? perguntou-me
E eu disse já cansada
Não há amor que me queira
por isso não trago nada

Encolheu-se como um feto
e não quis a minha festa

Hoje
pouco antes de partir
com um sorriso de adeus
deu-me um beijo
num abraço terno
e confessou num murmúrio
envergonhado
Há dias
em que até um destino
chora
por se sentir
tão traído.

7 Comments:

At 23 novembro, 2005 23:48, Blogger Alberto Oliveira said...

Tu poemaste isso de tal maneira que eu até tive pena do homem! Há traições e traições; esta foi forte.

Beijos.

 
At 24 novembro, 2005 23:32, Blogger Alberto Oliveira said...

Já percebi (pelo que li no blog da vizinha) que andas muito ocupada.
Não trabalhes demasiado!

Amanhã estou em Lamego, para matar o borrego!

Beijos!

 
At 25 novembro, 2005 14:48, Blogger segurademim said...

... andas a trair ou a atrair o destino??!! hummm conheço bem a dança da corda bamba!!!
:)

 
At 26 novembro, 2005 20:43, Blogger Alberto Oliveira said...

Só na segunda-feira????!!!

 
At 27 novembro, 2005 13:45, Blogger Lia C said...

Bem, Legível... ou se trai em força ou não se trai. mas não é um homem, é só o desgraçado do meu destino! E não gosto nada de borrego, nem sequer morto. Bjs

 
At 27 novembro, 2005 13:47, Blogger Lia C said...

Também conheces?!... e eu a pensar que era só a mim que estas coisas aconteciam... afinal fazem destas coisas em série, já viste?!

Um beijo

(e não, não atraio... o desgraçado é que não me larga)

 
At 27 novembro, 2005 13:49, Blogger Lia C said...

Espero bem que sim, CT - que já tenhas chegado e prometas. Tenho saudades, gaita! bjs mtos

 

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