Traição
e encontrei-o sozinho a chorar
à luz da última estrela
O teu amor? perguntou-me
E eu disse já cansada
Não há amor que me queira
por isso não trago nada
Encolheu-se como um feto
e não quis a minha festa
Hoje
pouco antes de partir
com um sorriso de adeus
deu-me um beijo
num abraço terno
e confessou num murmúrio
envergonhado
Há dias
em que até um destino
chora
por se sentir
tão traído.
7 Comments:
Tu poemaste isso de tal maneira que eu até tive pena do homem! Há traições e traições; esta foi forte.
Beijos.
Já percebi (pelo que li no blog da vizinha) que andas muito ocupada.
Não trabalhes demasiado!
Amanhã estou em Lamego, para matar o borrego!
Beijos!
... andas a trair ou a atrair o destino??!! hummm conheço bem a dança da corda bamba!!!
:)
Só na segunda-feira????!!!
Bem, Legível... ou se trai em força ou não se trai. mas não é um homem, é só o desgraçado do meu destino! E não gosto nada de borrego, nem sequer morto. Bjs
Também conheces?!... e eu a pensar que era só a mim que estas coisas aconteciam... afinal fazem destas coisas em série, já viste?!
Um beijo
(e não, não atraio... o desgraçado é que não me larga)
Espero bem que sim, CT - que já tenhas chegado e prometas. Tenho saudades, gaita! bjs mtos
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