22 dezembro 2005

A verdadeira história da gata boralheira

Era uma vez uma linda gatinha chamada borralheira que vivia com uma madrasta num T4 em Mem-Martins. Além da madrasta também lá viviam: as filhas da madrasta. As filhas da madrasta eram muito muito feias e muito más e a madrasta também. A gata borralheira era muito infeliz mas era muito boazinha por isso um dia pôs-se a chorar e a dizer Oh quem me dera conhecer a minha mãezinha e o meu paizinho e os meus imensos irmãozinhos. Esta ultima parte não foi assim porque ela ainda não sabia que tinha imensos irmãozinhos, mas a parte anterior é sic. Estava ela a chorar assim quando apareceu a fada-madrinha e disse Gata borralheira ouvi os teus lamentos e vim satisfazer os teus desejos. E pim! tocou com a varinha de condão na gata borralheira que logo ali se viu transformada numa linda menina. E quando se viu com perninhas a gata borralheira ficou muito contente e foi brincar para um jardim que havia ali perto. Saltou à corda uma tarde inteira, até que ficou muito cansada e se pôs a dormir debaixo duma árvore. Entretanto um menino mau atirou-lhe uma bola e ela acordou e pôs-se outra vez a chorar e a dizer Oh quem me dera conhecer a minha mãezinha e o meu paizinho e os meus imensos irmãozinhos. E apareceu outra vez a fada madrinha e disse “gata borralheira tens que parar com essa mania de estar sempre a chorar! Toma lá esta capinha vermelha com capuchinho e vai a casa da avozinha que é lá que estão os teus pais” “E onde é que é a casa da avozinha?” perguntou a gata borralheira “Não sei” disse a fada-madrinha “mas o capuchinho vermelho deve saber”. A fada madrinha disse isto e foi-se embora e a gata borralheira pôs o capuchinho vermelho e foi saltar à corda outra vez. Saltou, saltou, até que ficou com muita sede e foi à beira do lago para beber água. Ora quando se debruçou para beber água a capinha vermelha com capuchinho caiu para o lago e pim! transformou-se num belo príncipe de longos cabelos loiros montado num cavalo branco. O príncipe ficou muito contente e disse “Linda gata borralheira acabas de quebrar o encanto com que a bruxa má me enfeitiçou” e a gata borralheira perguntou “quem és tu?” e o príncipe disse “sou o capuchinho vermelho”. Apaixonaram-se logo ali, e partiram para casa do pai do príncipe capuchinho vermelho. Iam a caminho quando ouviram alguém a cantar ópera e pararam para ver. Foi assim que conheceram a cigarra e a formiga, que os convidaram para passar uns dias lá em casa e eles aceitaram. E foi por isso que o carteiro pensou que havia lá gato. E pronto, depois continuaram o seu caminho até que por fim chegaram a casa do pai do príncipe capuchinho vermelho que fez uma grande festa. Casaram e tiveram imensos filhinhos. A gata borralheira nunca mais chorou pela mãezinha nem pelo paizinho nem pelos imensos irmãozinhos. O cavalo branco acabou por abrir uma empresa de papel cavalinho e transformou-se num elegante empresário de sucesso. Entretanto continuavam a acontecer mais coisas, como por exemplo...

7 Comments:

At 24 dezembro, 2005 03:46, Blogger iNuno said...

Mem Martins? Porquê?
O resto sim, parece-me verosímil.

Lol. É sempre um fartote, lia. Já não podes parar...

Bjs e feliz natal. Com cabeça-de-dragão-a-fazer-de-estrela.

:)

 
At 24 dezembro, 2005 12:19, Blogger Alberto Oliveira said...

Ó Liaaaaaa!!

Sabes quem é o "hum"?
Esse (ou "essa") está em todos os posts no "experimencia"...


BOM NATAL e beijos muitos!

 
At 24 dezembro, 2005 22:48, Blogger 919 said...

a certa altura achei que a fada-madrinha era a sic (em grande competição com a tvi)!... bem, não seria tão original, claro, mas podia ter sido!...

 
At 24 dezembro, 2005 23:52, Blogger Mac Adame said...

Olha o título, Lia. Sempre que o lia, pensava: "É borralheira, Lia, boRRalheira!".

 
At 25 dezembro, 2005 16:40, Blogger Lia C said...

Jigoku: não sei porquê Mem Martins... a verdade é que a realidade nos trama sempre, e este caso não é excepção.

Agallu: também para ti, doçura. muitos mil.

Lé: já respondi...

Lélé: ahahahahah!!!!... fico sempre surpreendida com as voltas que dás às coisas! Imagino a sic como fada madrinha, gorda e cheia de varizes.

Macaco: obrigada, Macaco. Deves ter sido o único a reparar... e, se não foste, ficas com o mérito de ter sido o único a dizer. Obrigada!

beijos muitos para todos!

 
At 27 dezembro, 2005 11:37, Blogger Alberto Oliveira said...

... como por exemplo?

São estes os exemplos que dás, é?! É por estas e por outras que as crianças estão assim?! que nem respeitam os mais velhos e essas coisas todas; o mundo está perdido é o que ando a dizer há muitos anos; essa é que é essa!

Isaura das Dores,
dona de casa e de um gato chamado Arquimedes.

 
At 27 dezembro, 2005 16:20, Blogger isabel mendes ferreira said...

b.e.i.j.o.

 

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