a_mar beija-me, beija-me o primeiro beijo uma vez mais. fecha os olhos em antecipação do frémito do corpo que amaste um dia, desenha-lhe agora hálitos confusos, serpentinas no tempo, espirais de vontade. cala-me os lábios com um sorriso e depois, calmamente, com cuidado, descola-te de mim sem adeus. ou façamos um beijo desesperado, desalmado. só corpos suemos cascatas de prazer sentido no limite da consciência, ou percamo-la, até. beija-me como se a memória fosse a última das derrotas, beija-me no presente, por quem sou. beija-me então sem sentido, sem rectidão, dá-me o beijo imoral. beija-me ao engano, perde-te por mim fora e oferece-me aos deuses da morte se quiseres. mas beija-me o primeiro beijo. e esse, por favor, guarda-o só para mim. |
4 Comments:
quase diria um palavrão....´não fora tão estupidAMENTE BEM EDUCADA..
puxa....que ....estoiro...que que....olha vou-me. desisto.
deixo um abraço....forte. e um adeus....
p.s. (vou sair do v blog...acho que não tenho nada a ver...sério...)mas amo-os (quer dizer a ti à Lia ao J...e..)
estou aqui para agradecer a solidariedade....e tudo....bjos.
não guardo.....dou....:)
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quando dos teus lábios me sopras um adeus
mergulho célere na protecção da surdez.
neste filme, a despedida é sempre o prenúncio da nossa volta. nem que seja em mim. nem que seja numa lembrança. tua.
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JAS, 2007
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